domingo, 11 de novembro de 2012

A CRIANÇA E O NÚMERO





RESENHA A CRIANÇA E O NÚMERO

KAMII, Constance. A Criança e o número: implicações da teoria de Piaget para a atuação junto a escolares de 4 a 6 anos. Campinas, SP: Papirus, 1990.

Neste livro, Kamii utiliza como referência para construção de sua obra os estudos realizados por Piaget em diferentes faixas etárias, e com isso justifica sua obra e leva a reflexão sobre o significado de ensinar e desenvolver o número nas crianças.
O texto descreve o ciclo de construção do conceito de número pela criança, até o estágio que Piaget nomeia de reversibilidade, onde a criança consegue fazer e desfazer o cálculo mentalmente, compreendendo e internalizando todo o processo e utilizando de forma correta e coerente para cada situação.
O processo de construção é citado como base de toda utilização numérica pela criança daquele momento em diante e é primordial ocorrer em sua ordem para que o estágio mais avançado seja alcançado, partindo da seriação, classificação e correspondência termo a termo e avançando até a obtenção da reversibilidade.
O segundo capitulo trata sobre a educação autônoma do aluno, onde leva a percepção do educador quanto à necessidade da formação do aluno crítico, reflexivo, questionador e autônomo, pois a curiosidade natural à criança já tem e deve ser utilizada como ponto de partida para a aprendizagem de algo novo.
O meio ambiente relacionado à aquisição de conhecimento pelo aluno também é um fator que para Kamii interfere tanto na parte positiva quanto na negativa e por isso deve ser observada pelo educador tendo em vista o desenvolvimento cognitivo do aluno.
A autora ainda apresenta os recursos didáticos que podem ser usado a favor dos números, como os jogos, as brincadeiras, os livros, as calculadoras e os computadores, e a importância destes para a utilização em sala de aula.

“Os jogos são atividades tão prazerosas e interessantes, por que não os trazer para a sala de aula e, assim, substituir as antigas atividades em folhas intermináveis que tornavam a aprendizagem um tédio? Trazendo o jogo para dentro da sala de aula, estaremos tornando a educação mais compatível com o desenvolvimento natural das crianças, ou seja, contribuiremos, para que a aprendizagem escolar seja relevante para o desenvolvimento.” (Constance Kamii).

Percebe-se através desta obra, que usa uma linguagem textual simples e de fácil compreensão, que a criança não compreende a grandiosidade do uso dos números apenas contando e repetindo uma sequência, mas sim com um trabalho que a leve a perceber o verdadeiro sentido e utilidade dos números, aprendendo de uma forma prazerosa e que estimule seu desenvolvimento e raciocínio de forma significativa, além de dar embasamento teórico sobre a prática do trabalho com os números frente à sala de aula.

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
·        http://andersonhigo.blogspot.com.br/2009/06/resenha-crianca-e-o-numero.html
·        Resenha feita por Danielle Lopes da Silva
·        Resenha feita por Priscila Monteiro

JOGOS E BRINCADEIRAS PARA ENRIQUECER A AULA



Jogos e brincadeiras para enriquecer as aulas de Matemática

Jogo das fichas
Material: fichas com continhas.
Como jogar: A classe será dividida em 2 grupos. Um aluno apresentará uma ficha com o fato e outro aluno falará o resultado. Quem errar terá que pagar prenda, cantar, fazer imitação, recitar, etc. Um aluno de cada grupo irá marcando no quadro de acertos. Será vencedor o grupo que conseguir maior número de acertos.

Pescaria das continhas
Material: 1 caixote com areia ou serragem, cartões em formato de peixes com os fatos da adição.
Cada criança, na sua vez, retira o peixinho, fala o fato e a resposta. Se acertar, guarda o peixinho para si. No final, quem tiver mais peixes, vence.

Feirinha dos fatos
Material: 24 cartões com formato de frutas com os fatos da adição.
24 cartões com os resultados também com formato de frutas.
Como jogar: 4  jogadores. Cada criança recebe 6 cartões com os fatos. Os demais cartões com os resultados dos fatos ficando sobre a mesa com a face para baixo. Na sua vez de jogar, a criança vira um cartão e vê se é o resultado de algum fato que está com ela. Se acertar, ela fica com o cartão. Se errar, devolve, colocando-o de volta ao cesto da mesa.

Sacolinha de fatos
Material: cartões com os fatos em nível dos alunos e sacola.
Como jogar: 4 a 6 jogadores ou turma dividida em equipes. Cada criança sorteia um cartão e fala o resultado. Se ela acertar, guarda o cartão consigo. Se errar, coloca o cartão novamente na sacola. Será vencedor o aluno que ficar com maior número de cartões.

Jogo de bingo:
Material: cartela, lápis, 100 fichinhas numeradas de 100 a 199 e grãos de         feijão.
Modo de jogar: Escolha 9 números de 100 a 199 e escreva-os na cartela. Ao sortear o número o professor trabalhará da seguinte forma: É o sucessor de 101. É o antecessor de 151. É formado  por 1 centena, 3 dezenas e 7 unidades. É o resultado de 100 + 50. Enfim, criar diferentes desafios para que os alunos resolvam...

Cruzadinha numérica
Jogo para ser realizado em dupla para que os alunos troquem idéias sobre a forma correta de escrever por extenso cada número pedido. Chamar diferentes alunos para completarem a cruzadinha na lousa.

Desafio dos numerais
Material: 1 trilha, um dado e fichas com desafios.
Modo de jogar: Formar grupos de 2 jogadores. O aluno deverá jogar o dado, andar o número de casas indicadas e responder as perguntas que corresponda ao número de casas em que cair. Se o aluno responder certo ele permanecerá no lugar. Se ele errar, volta para onde estava e passa a vez para outro jogador. Ganha quem chegar primeiro.
  
Jogando boliche
Material: 10 garrafas plásticas do mesmo tamanho e 2 bolas.
Coloquem as garrafas em forma de triângulo, contem cinco passos a partir do triângulo e tracem uma linha no chão. Coloquem-se atrás da linha e joguem a bola em direção às garrafas, na tentativa de derrubá-las. Cada um deve jogar as duas bolas, uma de cada vez, e depois contar a quantidade de garrafas que derrubou, que corresponde ao número de pontos do jogador.

Jogo das dúzias
Material: 3 cartelas do jogo para cada grupo, saco plástico com fichas de cores variadas, saco com numerais de 1 a 3.
Desenvolvimento: Sala dividida em grupos de três alunos. Cada grupo escolhe uma cor diferente dos demais e escreve o nome dela na sua cartela. Primeiramente o professor retira do saco uma ficha colorida e mostra a cor sorteada. Em seguida, sorteia o numeral e fala em voz alta. O grupo que estiver com a cor sorteada deverá colorir a quantidade de ovinhos ao numeral lido.A brincadeira segue da mesma forma até que um grupo se manifeste gritando – Dúzia colorida ! Os grupos deverão estar atentos à quantidades de ovos a ser colorida (12 unidades), caso contrário perderão o jogo. Vencerá o grupo que conseguir primeiro 1 dúzia de ovinhos nas cartelas.

Referência Bibliográfica
·          Batituci, Graça e González, Conceição. A maneira Lúdica de  Ensinar 1a série. Editora Fapi. 2000.
·          Pereira, Rosimere de Souza. No mundo da alfabetização. Editora Fapi. 2001.
·          Pereira, Rosimere de Souza. No mundo da alfabetização – 7 anos. Editora Fapi. 2003.
·          Pinto, Gerusa Rodrigues e Lima, Regina Célia Villaça. O dia-a-dia do professor – 1a e 2a séries. Editora Fapi.
·          Radespiel, Maria. Alfabetização sem segredo - Coleção Dó-Ré-Mi. Editora Iemar.
·          Radespiel, Maria. Alfabetização sem segredo - Coleção Trem da alegria. Editora Iemar.

ALGUMAS SITUAÇÕES PROBLEMAS PARA O 2º ANO



1) A um teatro compareceram 519 homens e 385 mulheres. Quantas pessoas foram ao teatro?


2) Num mercado havia 590 barra de chocolate. Foram vendidas 275 barras. Quantas barras de chocolate ainda não foram vendidas?


3) Renata tem 75 CDs. Suzana tem o triplo de CDs de Renata. Quantos CDs Susana tem?


4) Numa papelaria uma funcionaria guardou 56 tubos de cola em 7 caixa. Quantos cubos guardou em cada caixa, se em cada uma colocou a mesma quantidade?






MATEMÁTICA NO DIA-A-DIA



A matemática está presente em diversas situações do dia-a-dia, e a criança como parte integrante da sociedade precisa aprender a lidar com todas elas.
As atividades em sala de aula também devem ser pensadas neste sentido, podemos então citar que a criança encontra a matemática em pelo menos cinco circunstâncias:

·                    Fazendo compras (preço, valor da compra, desconto, acréscimo, quantidade, etc.);
·                    Olhando as horas (hora, minuto, segundo, sequência, ordem, etc.);
·                    Jogando (pontuação, comparação, ordenação, etc.);
·                    Fazendo esporte (placar, pontuação, sequência, etc.);
·                    Vendo televisão (ordenação, sequência, posição ordinal, etc.);
·                    Criando listas (ordenação);
·                    Utilizando o banco (crédito, débito, porcentagem, etc.).

E analisando essas situações, segue abaixo uma atividade que envolve a matemática tratando-se das horas.

ATIVIDADE: A criança e o relógio
ANO: 3º ano do Ensino Fundamental
PROCEDIMENTO: Etapa 01 - Análise do conhecimento prévio, exposição do conteúdo e esclarecimento de dúvidas.
Etapa 02 - Montar juntamente com os alunos um relógio de papel, para eles perceberem como funciona e para que serve cada ponteiro, número e “palitinhos” existentes no relógio.
Etapa 03 - Após o término da confecção do relógio, as fichas de atividades servem como exercício de fixação. Estas devem ser utilizadas em diversas aulas e dias diferentes, para garantir o entendimento e absorção significativa do aprendizado.
Cada etapa deverá ocorrer em uma aula diferente.


FICHA 01

Ligue o relógio digital ao relógio de ponteiro correspondente.
 

FICHA 02


  

FICHA 03


FICHA 04



BIBLIOGRAFIA
  • http://cantinhodadezinha.blogspot.com.br/2011/09/atividades-de-matematica-horas.html
  • http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/medindo-tempo.htm
  • http://educador.brasilescola.com/orientacoes/trabalhando-sobre-tempo.htm
  • http://www.smartkids.com.br/html/horas.php
 

 


TANGRAM - O QUE É E COMO SURGIU



O que é Tangran e como surgiu?

O Tangran é um quebra-cabeça chinês formado de sete peças: um quadrado, um paralelogramo, dois triângulos isósceles congruentes maiores, dois triângulos menores também isósceles e congruentes e um triângulo isósceles médio.
As sete peças formam um quadrado. Surgiu há mais de 2000 anos e seu nome original, "Tchi Tchiao Pan", significa "Sete Peças da Sabedoria" e seu objetivo é conseguir montar uma determinada forma, usando as sete peças.
Hoje, o Tangran é utilizado por todo o mundo, especialmente por professores no ensino da geometria, matemática, psicologia e, principalmente, na pedagogia.
Apesar de passar uma simplicidade no manuseio, ele se revela um jogo de difícil resolução por exigir muito raciocínio lógico.

 
 Existem várias lendas sobre o surgimento do Tangran a principal e mais difundida a respeito do surgimento do Tangran diz que no século XII um monge taoísta deu ao seu discípulo um quadrado de porcelana, um rolo de papel de arroz, pincel e tintas e disse para ele viajar pelo mundo e anotar tudo que visse de belo e depois voltasse. O discípulo ficou tão emocionado com a tarefa que deixou cair o quadrado de porcelana partindo-o em 7 pedaços. O discípulo, tentando reproduzir o quadrado, percebeu uma imensidão de belas e conhecidas figuras feitas a partir das 7 peças. Assim, percebeu que não precisava mais correr o mundo, pois tudo que era belo poderia ser formado pelas 7 peças do Tangran.


 

Além do aspecto lúdico do jogo, o Tangran pode ser explorado no ensino da Matemática. Ele pode ser utilizado em diferentes conteúdos como área, perímetro, razão, proporção, fração, multiplicação, divisão, semelhança, simetrias, transformações isométricas, etc.
Pode ser explorado também em interdisciplinaridade com as Ciências, Artes e História. São inúmeras as possibilidades exploratórias do Tangran utilizando-se de material concreto de manipulação. No entanto, o uso do ambiente computacional pode ampliar ainda mais as potencialidades pedagógicas do Tangran.

Com as peças do Tangran pode-se, dentre outras possibilidades, explorar: 
- a identificação, comparação, descrição, classificação e representação de figuras geométricas planas; 
- as transformações geométricas, através de composição e decomposição de figuras planas; 
- a equivalência de áreas; 
- a aplicação do Teorema de Pitágoras.

Além disso, com as sete peças desse quebra-cabeça é possível montar cerca de 1700 figuras dentre animais, plantas, pessoas, objetos, letras, números e outros, tornando-o um material pedagógico bastante atraente.

Vídeo que pode ser visto com os alunos, conta a história da Lenda do Tangram e mostra como montar um tangram usando papel.



BIBLIOGRAFIA
·          http://nanareyseducacao.blogspot.com.br/2011/07/tangram-em-sala-de-aula.html
·          http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br/2011/07/atividades-com-o-tangram.html 
·          http://pt.wikipedia.org/wiki/Tangram





 



terça-feira, 6 de novembro de 2012

LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA



O Laboratório de Matemática é uma sala com jogos e materiais práticos para o ensino de matemática, o laboratório deve ser utilizado semanalmente por todas as turmas para que ocorra o aprendizado de uma matemática experimental, divertida e concreta.
O Laboratório de Matemática visa o aprimoramento da práxis dos professores possibilitando uma melhor qualidade de ensino para os alunos e auxiliando-os na tarefa de aprender cada vez melhor a matemática, num ambiente dinâmico e interativo.
A matemática é vista como uma disciplina que traz grandes dificuldades para os alunos. Diante disso, a busca de meios para que a aprendizagem aconteça de forma mais ativa e que o aluno faça parte da aprendizagem, observando, refletindo e tirando conclusões, passa pela vivência dos conteúdos matemáticos, esta vivência pode se dar de diversas formas. Assim, o professor tem um papel decisivo e importante na sala de aula, uma vez que ele é quem conduz o processo ensino-aprendizagem, pois entendemos a escola como um local de construção de conhecimento e de socialização do saber; como um ambiente de discussão, troca de experiências e elaboração de uma nova sociedade, onde é fundamental que a utilização de recursos seja amplamente discutido e elaborado com a comunidade escolar.
A implantação do laboratório tornou-se uma ferramenta fundamental para a aproximação do educando com a disciplina, foi surpreendente a reação dos alunos ao descobrir uma matemática diferente e descomplicada.
Toda escola pode ter seu próprio laboratório de matemática, usando materiais simples e até mesmo os recicláveis, basta apenas boa vontade e criatividade dos envolvidos na educação das crianças.

Por: Professora Patrícia Fabiano
http://patriciafabiano.blogspot.com.br/search/label/Laborat%C3%B3rio%20de%20Matem%C3%A1tica

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

VÍDEO: MULTIPLICAÇÃO MALUCA E LEGAL



Método de Gelosia para multiplicação.


Vídeo muito legal e bem explicado para aprender esse método que facilita muito e garanto que nem todas as educadoras conhecem.

VALE A PENA ASSISTIR!!!